segunda-feira, 7 de abril de 2014

A presente resenha é baseada no artigo: Programa Bolsa Família: nova institucionalidade no campo da política social brasileira?

O artigo foi escrito por Mônica de Castro Maia Senna e Luciene Burlandy da Universidade Federal Fluminense (UFF); Giselle Lavinas Monnerat da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Vanessa Schottz do Programa Direito à Segurança Alimentar e Agroecologia da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) e Rosana Magalhães da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, FIOCRUZ.
Neste artigo, o intuito é analisar o desenho do Programa Bolsa Família (PBF), enfocando seus objetivos e estratégias operacionais. Interessa entender possíveis alterações que o Programa tem provocado no padrão clássico de intervenção do Estado brasileiro no campo das políticas sociais, especialmente no que se refere às políticas de combate à fome e à pobreza.
Segundo o artigo, a trajetória dos programas de transferência de renda no Brasil, o PBF define o cumprimento de algumas condicionalidades relacionadas às áreas de saúde e educação. A expectativa, segundo justificativa explicitada na legislação e documentos oficiais do Programa, é de que o cumprimento de condicionalidades tanto possibilite o acesso e a inserção da população pobre nos serviços sociais básicos como favoreça a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza, configurando, assim, uma espécie de ‘porta de saída’ do Programa. O não cumprimento das condicionalidades exigidas implica no desligamento das famílias beneficiárias do Programa.
            Entre as muitas polêmicas, a principal se dá em torno das condicionalidades do PBF, que aparece por um lado, no reconhecimento de que as mesmas têm potencial de pressionar a demanda sobre os serviços de educação e saúde, o que, de certa forma, pode representar uma oportunidade ímpar para ampliar o acesso de um contingente importante da população aos circuitos de oferta de serviços sociais. Mas, por outro lado, como afirma Lavinas (2004), ao ser exigido o cumprimento de obrigatoriedades como condição para o exercício de um direito social, os próprios princípios de cidadania podem estar ameaçados.
            Ao se falar em institucionalidade do Programa Bolsa-Família, um aspecto a ser destacado é que o desenho do Programa depende da ação coordenada dos três níveis de governo e de diversos setores governamentais e não governamentais. Assim sendo, a descentralização e a intersetorialidade, junto ao controle social, são os principais núcleos ordenadores do processo de implementação que se pretende levar a cabo.
            Não basta apenas, pelo já apresentado no artigo, impor limites e deveres para o Programa, é necessário salientar que a pobreza como questão social a ser enfrentada pelo governo indica uma perspectiva mais promissora para a conformação dos direitos sociais entre nós. É certo que ainda há muitos desafios que ainda se interpõem nessa direção, até pela magnitude e complexidade social, e a histórica fragilidade do Brasil em dar respostas eficazes e efetivas.

  

Deilson Jardim

terça-feira, 25 de março de 2014

Trecho do relatório de estágio que trata sobre o problema de pesquisa do TCC que está sendo desenvolvido.
Diante do que já foi falado da simplicidade dos alunos da Escola em foco, constatei que os alunos são de poucos recursos financeiros, filhos de pais agricultores, que vive com o pouco do que planta, e isso serve para alimentar à família e vender uma parte na feira popular aos sábados no mercado central da zona urbana de Caraí, e ainda outra parte, mas isso não é todos, vende para o PAA - Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal. Segundo, em conversa, com professores da escola, os mesmos me disseram que alguns alunos só vão à escola para não perderem o benefício, pois conforme os professores, alguns alunos disseram para eles, que os seus pais, se não fosse o Bolsa Família que recebem e por medo de perder o benefício, não os mandariam para a escola, e sim, os levariam para ajudarem na lavoura ou nas tarefas de casa. E em conversa informal com alguns estudantes da escola, perguntei sobre o benefício Bolsa Família, e boa parte deles disse-me que se não fosse o benefício, muitos deles não estariam na escola, pois seus pais os colocariam para ajudar nas atividades da “roça”. Segundo os mesmos, o benefício serve para: mantê-los na escola e comprar material escolar. E que ainda me disseram que gostaria que o benefício fosse maior, pois o valor é muito pequeno, para comprar roupas e calçados. Mas que os mesmos, dizem que seus pais não pensam de forma nenhuma perder o Bolsa Família, e que tem um maior encanto pelo ex presidente Lula e pela presidente Dilma Roussef. Fico a refletir: não se sabe até quando o governo do PT, agora com a presidente Dilma Roussef, usará as políticas públicas, principalmente o Bolsa Família, como meio eleitoreiro para se manter no poder. Dá a impressão que o governo petista adora a situação de vulnerabilidade social do povo, pois assim fica fácil governar, não se importando com a situação da miséria, doando todo o mês “um dinheiro” para os pais de família manter a alimentação de seus filhos e os manterem na escola. Frente a esta problemática, está sendo desenvolvida a questão para o TCC: Como o Bolsa Família tem interferido ou colaborado para a permanência, inclusão e aprendizado dos alunos do primeiro ciclo do ensino fundamental, segundo a visão da professora regente de turma que estagio e a direção? Está sendo desenvolvido um questionário com perguntas e respostas. 

segunda-feira, 24 de março de 2014

ARTIGO RETIRADO DO SCIELO SOBRE O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA. ESTE ARTIGO TEM MUITA COISA A VER COM O QUE TRATO NO MEU TCC.


http://www.youtube.com/watch?v=ET9k5g-cxuk

O link acima trata sobre o Bolsa Família como auxílio de frequência de estudantes na escola. Este link tem muito a ver com o TCC que estou elaborando para a conclusão do curso de Pedagogia.